Polícia prende suspeitos de manter mulheres como "escravas sexuais" em cárcere privado no DF
Segundo a polícia, elas só podiam sair do cárcere com programas agendados
Do R7
A 21ª Delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal (Taguatinga Sul), por meio da Operação Saboia, prendeu três pessoas em todo o DF e duas em outros estados, suspeitas por manter mulheres em cárcere privado para explorá-las em um esquema de prostituição, na manhã desta sexta-feira (28).
Segundo informações preliminares das investigações, as mulheres vieram de outros estados com propostas falsas de emprego, mas, quando chegavam ao Distrito Federal, eram mantidas como “escravas sexuais” e só podiam sair do cárcere quando tinham programas agendados.
De acordo com o delegado Alexandre Dias, chefe da 21ª DP, os suspeitos presos devem responder pelos crimes de associação criminosa e rufianismo, quando alguém tira
Ainda de acordo com o delegado Alexandre, a polícia chegou ao grupo por meio de denúncias anônimas, e descobriu que a quadrilha fazia ameaças às mulheres presas para evitar que elas denunciassem o esquema de prostituição.
— As pessoas eram ameaçadas e, inclusive, as pessoas próximas às famílias delas mantinham essa ameaça. O que acontecia: o rufião dizia para elas aqui "se a família de vocês for avisada, ou se vocês nos abandonarem aqui por algum motivo, quem vai sofrer as consequências é a família".
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